Céu

Leitura Bíblica: Apocalipse 22.1-5

[Na Nova Jerusalém] jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou embaraçoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro (Ap 21.27).

braços abertosNuma manhã de primavera saí para a minha caminhada costumeira. Depois de algum tempo andando no bairro, cheguei a um parque onde há um banco para o descanso. Geralmente não paro para descansar, pois já não estou muito longe da minha casa. Mas naquela manhã uma idosa estava ali sentada, tendo ao seu lado um andador. Quando me viu passar, cumprimentou-me com um sorriso largo. Detive-me ali ao seu lado por alguns instantes e ela começou a falar: “Que dia lindo! Veja as flores coloridas, o lago e este parque com tanta beleza! Sentei-me aqui para tomar um pouco desse sol maravilhoso”.Disse-lhe então que outro lugar mais bonito do que este era somente o céu. Ela bruscamente respondeu: “Céu! Não, não existe. Eu quero viver é aqui mesmo e aproveitar todos os momentos desta vida. Não! Não creio no céu”.Confesso que fiquei completamente surpreso, e nada mais pude falar com aquela senhora. Continuei a minha caminhada pensando em tantas pessoas que têm a mesma opinião daquela pessoa sem Deus, sem esperança ou futuro.

O texto de hoje é parte da descrição bíblica de como será a vida no céu (leia também o capítulo 21 de Apocalipse). O cristão, reconciliado com Deus por meio de Jesus Cristo, pode ter a certeza absoluta da existência do céu, pois é nela que tem o seu futuro assegurado, a esperança concreta reservada nos céus para aqueles que têm fé em Jesus Cristo (Cl 1.5). João escreveu que quando o Senhor se manifestar “seremos semelhantes a ele, pois o veremos como ele é” (1Jo 3.2).A vida aqui na terra passa, mas para os que servem a Deus permanece para sempre a certeza da existência eterna com Jesus no céu. – JG

Viver com Deus agora já antecipa as maravilhas eternas do céu.

Fonte: Presente Diáio

Bençãos da obediência

Leitura Bíblica: Deuteronômio 28.1-8

Se vocês obedecerem fielmente ao Senhor, seu Deus, e seguirem cuidadosamente todos os seus mandamentos que hoje lhes dou, o Senhor, o seu Deus, os colocará muito acima de todas as nações da terra (Dt 28.1).

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Deus escolheu o povo de Israel como seu “porta-voz” para a humanidade. Para isso, deu-lhe uma legislação. O livro de Deuteronômio, do qual lemos hoje, é conhecido como o livro da “segunda lei”. Não que Deus tenha dado duas leis ao seu povo, mas é uma repetição que confirma e reforça a importância dos seus mandamentos. Ainda assim, tanto Israel como nós tendemos a desobedecer-lhes – comportamento conhecido como “pecado”.

A insistência em que ele, Deus, é Senhor, é de imensurável importância. Significa que Deus é eterno e está presente em toda parte. Não há como escapar dele: lá na frente o encontraremos, seja para nos premiar, seja para um doloroso acerto de contas. Neste texto Deus nos revela a sua gloriosa misericórdia. Se obedecermos, a bênção será automática.

A bênção os acompanharia no campo, os casais seriam férteis, os rebanhos se multiplicariam, o trabalho no lar seria bem sucedido, e Israel seria como José, um dos seus patriarcas, que era bem-sucedido em tudo no que ele punha a mão (confira em Gênesis 39.2,23). No Antigo Testamento há muitos exemplos daquele pequeno povo prevalecendo sobre outras nações. Incrível!

A promessa de bênção para os que obedecem perdura até hoje, mas desde que Cristo veio para incluir nela todos os povos e não apenas Israel, a bênção adquiriu outra dimensão. Enquanto a obediência no Israel de ontem trazia paz coletiva, a bênção de hoje é a paz presente no coração dos que obedecem. Embora o cristão participe de todas as dificuldades típicas do ambiente em que vive, essa paz lhe proporciona uma vantagem que acaba por se refletir em uma vida bem melhor que a da média. – MJT

As bênçãos de Deus por nossa obediência a ele são a base para uma vida feliz e cheia de sentido.

Fonte: Presente Diário

E agora?

Leitura Bíblica: 2 Crônicas 6.1-12

Ao nascer do sol atravessou Peniel, mancando por causa da coxa (Gn 32.31).

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O que a leitura bíblica de hoje terá a ver com o versículo em destaque? Bem mais do que parece: na leitura, o rei Salomão inaugura o novo templo em Jerusalém; o santuário de Israel passa de uma barraca sem lugar fixo para um edifício grandioso (vale a pena ler não apenas o trecho indicado aqui, mas também o que consta antes e depois). No versículo destacado, Jacó retornava com toda a família do estrangeiro para sua terra e acabara de passar uma noite crítica em que teve um encontro e até uma luta com Deus (o nome “Peniel” significa “face de Deus”). A partir daí, sua vida teria outro padrão. Portanto, ambos os textos tratam de transição – termina uma etapa e começa outra, bem diferente. Nos dois casos, a presença e a interferência de Deus têm um papel decisivo – e isso levanta mais pontos em comum: uma das marcas desses encontros com Deus foi a humilhação. Jacó saiu de lá mancando – a partir de então, ele não correria mais por aí como queria, mas a lesão na coxa o lembraria sempre da sua dependência de Deus. Já Salomão admite, na sequência do texto lido (v 18), que toda a glória daquele edifício é bem precária diante do Senhor. Jacó reconhece a nova chance que Deus lhe dá e Salomão expõe sua confiança na misericórdia de Deus sobre si e seu povo. Na inauguração do templo, Deus se manifesta logo depois de forma visível e impressionante; para Jacó, seguiu-se como novidade a reconciliação com seu irmão, algo menos espetacular, mas marcante para a restauração de vida que Deus proporciona.

Todos nós passamos por transições na vida: termina uma etapa e começa outra bem diferente. A forma disso pode ir de festa até trauma, mas reorienta nossa trajetória. Para tais momentos, não seria então uma boa receita aprender com Jacó e Salomão a entregar o passado a Deus com humildade e receber o futuro dele confiando em sua misericórdia? – RK

“Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará” (Tg 4.10).

Fonte: Presente Diário

Obedeça!

Leitura Bíblica: 1 Samuel 15.1-23

De que me serve o incenso trazido de Sabá, ou o cálamo aromático de uma terra distante? Os seus holocaustos não são aceitáveis nem me agradam as suas ofertas (Jr 6.20).

VENCENDO-NA-OBEDIENCIA

Quando vou preparar um prato novo, geralmente sigo a receita à risca. Certo dia, porém, achei que o bolo de fubá ficaria ainda mais gostoso se eu acrescentasse um pacote de coco ralado. Pensei que isso não traria nenhum estrago, mas enganei-me: o bolo não assou como deveria.

Da obediência depende muitas vezes o sucesso de uma empreitada; já a desobediência pode levar ao fracasso. Saul recebeu instruções da parte de Deus sobre como proceder em determinada situação, mas seguiu apenas parte delas. Como eu fiz com o bolo. Afinal, quem nunca desobedeceu na vida? Crianças são craques em fazer isso, mas ainda não têm discernimento sobre as consequências que suas atitudes podem trazer. Os adultos, entretanto, sabem que ao desobedecerem a uma regra ou ordem poderão estar comprometendo os resultados de alguma coisa. No caso de Saul, seu reinado foi prejudicado, pois Deus o rejeitou (v 23) e escolheu outro para assumir seu lugar.

Para realizar o que o Senhor deseja, muitas vezes fazemos algum tipo de sacrifício – como abrir mão de nosso conforto para proclamar a mensagem de Jesus aos que não o conhecem ou para ajudar os que precisam. Mas sacrifício por si só não basta: é preciso, antes de tudo, ter disposição para obedecer. Se você tem se preocupado apenas em praticar boas ações ou rituais religiosos, esqueça! Tais atitudes não alegram ao Senhor se você não obedecer à sua Palavra e aos seus mandamentos. Em 1 Coríntios 13.3 lemos que ainda que você distribua todos os seus bens aos pobres e entregue seu corpo para ser queimado, sem amor aquilo não tem valor algum. Quem ama, obedece – então, aquele que ama a Deus deve obedecer aos seus ensinos e ao que ele ordenar! – CPB

Rituais sem obediência são embalagens sem conteúdo.

Fonte: Presente Diário